Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa Girardini L.K.

#1 - Antimicrobial resistance profiles of Staphylococcus aureus clusters on small dairy farms in southern Brazil, 36(10):951-956

Abstract in English:

ABSTRACT.- Girardini L.K., Paim D.S., Ausani T.C., Lopes G.V., Pellegrini D.C.P., Brito M.A.V.P. & Cardoso M. 2016. Antimicrobial resistance profiles of Staphylococcus aureus clusters on small dairy farms in southern Brazil. Pesquisa Vetrinária Brasileira 36(10):951-956. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: mcardoso@ufrgs.br In intensive dairy farming, persistent intramammary infection has been associated with specific Staphylococcus (S.) aureus strains, and these strains may be resistant to antimicrobials. The objective of this study was to evaluate the antimicrobial resistance phenotypes of S. aureus isolates and to assess the distribution and the persistence of clonal groups in small dairy herds of southern Brazil. Milk samples were collected from all lactating cows from 21 dairy farms over a two-year period, totaling 1,060 samples. S. aureus isolates were tested for susceptibility to thirteen antimicrobials using the disk diffusion method. The total DNA of the isolates was subjected to SmaI digestion followed by pulsed-field gel electrophoresis (PFGE). Banding patterns differing by ≤4 bands were considered members of a single PFGE cluster. The frequency of S. aureus isolation ranged from 3.45% to 70.59% among the 17 S. aureus-positive herds. Most S. aureus isolates (87.1%) were susceptible to all antimicrobials; resistance to penicillin (18.2%) was the most frequently observed. The 122 isolates subjected to macrorestriction analysis were classified into 30 PFGE-clusters. Among them, only 10 clusters were intermittent or persistent over the two-year period. The majority (93.6%) of isolates belonging to persistent and intermittent clusters were susceptible to all tested antimicrobials. S. aureus intramammary colonization in small dairy farms of southern Brazil is most frequently caused by sporadic PFGE clusters, although some persistent clusters can arise over time. Both sporadic and persistent isolates were highly susceptible to antimicrobials.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Girardini L.K., Paim D.S., Ausani T.C., Lopes G.V., Pellegrini D.C.P., Brito M.A.V.P. & Cardoso M. 2016. Antimicrobial resistance profiles of Staphylococcus aureus clusters on small dairy farms in southern Brazil. [Perfil de resistência a antimicrobianos de grupos clonais de Staphylococcus aureus isolados de pequenas propriedades leiteiras do sul do Brasil.] Pesquisa Vetrinária Brasileira 36(10):951-956. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: mcardoso@ufrgs.br A infecção intramamária persistente em bovinos leiteiros tem sido associada com estirpes de Staphylococcus (S.) aureus específicos, os quais podem ser resistentes a antimicrobianos. Os objetivos deste estudo foram avaliar os fenótipos de resistência aos antimicrobianos de isolados de S. aureus e a distribuição e persistência de grupos clonais em pequenos rebanhos leiteiros do sul do Brasil. As amostras de leite foram coletadas de todas as vacas em lactação de 21 propriedades leiteiras, ao longo de um período de dois anos, perfazendo um total de 1.060 amostras. Isolados de S. aureus foram testados quanto à resistência frente a treze antimicrobianos, pelo método de disco-difusão. O DNA total dos isolados foi clivado com a enzima Smal e submetido a eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). Padrões de bandas diferentes por ≤4 bandas foram considerados como pertencentes ao mesmo grupo clonal. A freqüência de S. aureus variou de 3,45% até 70,59%, entre os 17 rebanhos com isolamento positivo de S. aureus. A maioria dos isolados de S. aureus (87,1%) foi suscetível a todos os antimicrobianos; resistência à penicilina (18,2%) foi a mais freqüentemente observada. Os 122 isolados submetidos à análise de macrorestrição foram classificados em 30 grupos clonais de PFGE. Entre eles, apenas dez grupos clonais foram intermitentes ou persistentes ao longo do período de dois anos. A maioria (93,6%) dos isolados pertencentes a grupos clonais persistentes e intermitentes foram suscetíveis a todos os antimicrobianos testados. Concluiu-se que a colonização intramamária em bovinos de pequenas propriedades leiteiras do Sul do Brasil é mais frequentemente causada por grupos clonais esporádicos de S. aureus, embora alguns grupos clonais persistentes possam ocorrer ao longo do tempo. Em ambos os grupos clonais os isolados foram majoritariamente suscetíveis a antimicrobianos.


#2 - Susceptibility profile of Brazilian Rhodococcus equi isolates to different antimicrobial classes and the presence of vapA gene, 33(6):735-740

Abstract in English:

ABSTRACT.- Girardini L.K., Gressler L.T., Costa M.M., Botton S.A., Pellegrini D.C.P. & Vargas A.C. 2013. [Susceptibility profile of Brazilian Rhodococcus equi isolates to different antimicrobial classes and the presence of vapA gene.] Perfil de suscetibilidade antimicrobiana e presença do gene vapA em Rhodococcus equi de origem humana, ambiental e equina. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):735-740. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: agueda@ccr.ufsm.br Rhodococcus equi is a facultative intracellular bacterium and etiological agent of rodococosis, an important disease that affects specially foals under six months old and leading the death generally due to pulmonary lesions. R. equi also has zoonotic potential, and it has emerged as an opportunistic pathogen in the world, specially infecting solid organ transplant recipients and immunocompromised human patients, mainly those infected by human immunodeficiency virus (HIV). Additionally, R. equi infections by healthy hosts have been reported principally in children and elderly individuals. Studies have shown an increasing level of resistance of isolates of R. equi against antibiotics commonly used to treat affected animals and humans. The virulence of this agent is associated with a protein located on a plasmid, designated vapA, it is essential for survival and replication of R. equi within macrophages. The present study evaluated the susceptibility profile of R.equi isolates from different sources against the antimicrobials most commonly used to treat animals and humans, as well as the occurrence and association of vapA gene and the antimicrobial multiple resistance index (AMRI). Sixty-seven Brazilian isolates of R. equi from different sources were analyzed: 30 clinical samples of horses, seven of human and 30 of environmental (six from soil and 24 from horse feces). To evaluate the susceptibility profile of R. equi isolates, the Kirby Bauer method was performed by using 16 drugs of 11 distinct antimicrobials classes. Additionally, those samples were also resistant to macrolides (azithromycin 6.7%, erythromycin 6% and clarithromycin 3.3%) as well as rifamycin (13%). All human and environmental samples were sensitive to macrolides and rifamycin. However, environmental isolates demonstrated high levels of resistance to penicillin and chloramphenicol. Similarly, human isolates had high level of resistance to ceftiofur, lincomycin and sulfazotrim. AMRI in all R. equi isolates ranged 0 to 0.67, in clinical samples of horses the AMRI mean value obtained was 0.19, in environmental was 0.14 and in human isolates was 0.1. Despite of high sensitivity observed in most Brazilian R. equi isolates analyzed, it was verified in clinical samples of horses different levels of resistance against all antibiotics commonly used in the treatment of rodococosis. In contrast, environmental isolates not demonstrated any resistance against antimicrobials employed in equine rodococosis therapy. In addition, in human isolates it was not observed resistance against drugs for restricted use in human rodococosis therapy. Based on the AMRI achieved in clinical horse isolates, we highlight the importance of restrictive measures and more caution to use antimicrobial drugs in R. equi infections to avoid increasing of new multidrug-resistant strains.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Girardini L.K., Gressler L.T., Costa M.M., Botton S.A., Pellegrini D.C.P. & Vargas A.C. 2013. [Susceptibility profile of Brazilian Rhodococcus equi isolates to different antimicrobial classes and the presence of vapA gene.] Perfil de suscetibilidade antimicrobiana e presença do gene vapA em Rhodococcus equi de origem humana, ambiental e equina. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(6):735-740. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: agueda@ccr.ufsm.br Rhodococcus equi é um micro-organismo intracelular facultativo, agente etiológico da rodococose, uma importante enfermidade que acomete principalmente potros com menos de seis meses de idade, causando a morte geralmente em decorrência de lesões pulmonares. Este agente também tem potencial zoonótico e emergiu como um patógeno oportunista no mundo, acometendo humanos imunocomprometidos, especialmente os transplantados e infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, infecções por R. equi em hospedeiros hígidos tem sido relatadas, principalmente em crianças e idosos. Estudos tem mostrado um nível crescente na resistência de isolados de R. equi em relação aos antimicrobianos comumente utilizados no tratamento de animais e seres humanos infectados por este agente. A virulência deste pode estar associada a fatores como a cápsula de polissacarídeo, fosfolipase C e à enzima colesterol oxidase (fator equi). No entanto, uma proteína localizada em um plasmídeo, designada vapA, é essencial para a sobrevivência e replicação do agente em macrófagos. Com isso, os objetivos deste estudo foram avaliar o perfil de suscetibilidade de isolados de R. equi de diferentes fontes em relação aos antimicrobianos mais comumente utilizados na terapêutica animal e humana, bem como verificar a associação entre a presença do gene vapA e o índice de resistência múltipla aos antimicrobianos (IRMA). Neste estudo, 67 isolados brasileiros de R. qui de diferentes fontes foram analisados: 30 provenientes de amostras clínicas de equinos, sete de humanos e 30 ambientais (seis do solo e 24 de fezes de equinos). Para avaliar o perfil de suscetibilidade dos isolados utilizou-se o método de disco difusão, sendo testadas 16 drogas de diferentes classes de antimicrobianos. As amostras clínicas de equinos apresentaram as maiores taxas de resistência à penicilina (86,7%) e lincomicina (30%). Além disso, foram também resistentes a macrolídeos (azitromicina a 6,7%, eritromicina a 6% e claritromicina a 3,3%) e rifamicina (13%). Todas as amostras humanas e ambientais foram sensíveis aos macrolídeos e rifamicina. Contudo, isolados ambientais demonstraram níveis elevados de resistência à penicilina e cloranfenicol. Da mesma forma, os isolados humanos apresentaram alto nível de resistência ao ceftiofur, lincomicina e sulfazotrim. O IRMA em todos os isolados de R. equi variou de 0 a 0,67, tendo como valores médios 0,19 para as amostras clínicas de equinos, 0,14 nas ambientais e em isolados humanos foi de 0,1. Apesar da alta sensibilidade observada nos isolados analisados, verificaram-se diferentes níveis de resistência nas amostras clínicas de equinos. Em contraste, os isolados ambientais não demonstraram resistência em relação aos agentes antimicrobianos utilizados na terapia da rodococose equina. Além disso, em isolados humanos não se observou resistência contra a droga para uso restrito em terapia de humano. Com base no IRMA observado em isolados clínicos de equinos, destacamos a importância de medidas restritivas e mais cautela na utilização de antimicrobianos em infecções causadas por R. equi para evitar o aumento de novas cepas multirresistentes.


#3 - Phylogenetic and pathotype analysis of Escherichia coli swine isolates from Southern Brazil, 32(5):374-378

Abstract in English:

ABSTRACT.- Girardini L.K., Siqueira F.M., Krewer C.C., Krewer C.C., Costa M.M. & Vargas A.C. 2012. Phylogenetic and pathotype analysis of Escherichia coli swine isolates from Southern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):374-378. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: agueda.vargas@gmail.com The current study evaluated the presence of virulence factors by a multiplex PCR technique and then phylogenetically classified the studied strains into groups A, B1, B2 and D, according to Clermont et al. (2000), in 152 intestinal and extraintestinal swine isolates of Escherichia coli. Seventy seven isolates tested were positive for virulence factors. Phylogenetic characterization placed 21 samples into group A, 65 into B1, 19 into B2 and 47 into D. Fourteen urine samples were classified as uropathogenic E. coli (UPEC), nine were both UPEC and enterotoxigenic E. coli (ETEC) and four were ETEC only. The most common phylogenetic classifications were B1 and D groups. Of the analyzed fecal samples, 25 were classified as ETEC. Phylogenetically, the group of higher occurrence was B1, followed by B2, A and D. For the small intestine samples, 20 were classified as ETEC. Phylogenetic analysis found groups B1 and A to be the most commons in these samples. Six isolated tissue samples were classified as ETEC and most of them were designated as group D by phylogenetic classification. The phylogenetic analysis could be employed in veterinary laboratories in the E. coli isolates screening, including the possibility of vaccine strain selection and epidemiological searches.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Girardini L.K., Siqueira F.M., Krewer C.C., Krewer C.C., Costa M.M. & Vargas A.C. 2012. Phylogenetic and pathotype analysis of Escherichia coli swine isolates from Southern Brazil. [Análise filogenética e de patotipos de Escherichia coli isoladas de suínos no Sul do Brazil.] Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):374-378. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: agueda.vargas@gmail.com O presente estudo teve por objetivo avaliar a presença de diferentes fatores de virulência em 152 isolados de Escherichia coli intestinais e extra-intestinais provenientes de suínos pela técnica de PCR multiplex e classificá-los nos grupos filogenéticos A, B1, B2 e D, de acordo com Clermont et al. (2000). Setenta e sete isolados foram positivos para pelo menos um fator de virulência. Através da caracterização filogenética, 21 isolados foram caracterizados como pertencentes ao grupo A, 65 ao grupo B1, 19 ao grupo B2 e 47 isolados ao grupo D. Quatorze isolados de urina foram caracterizados como E. coli uropatogênica (UPEC); nove apresentaram fatores de UPEC e E. coli enterotoxigênica (ETEC) simultaneamente e quatro foram classificados como ETEC. Na classificação filogenética, os isolados provenientes de amostras de urina classificaram-se principalmente nos grupos D e B1. Das amostras de fezes analisadas, 25 demonstraram fatores de virulência característicos do patotipo ETEC. Filogeneticamente, o grupo de maior ocorrência foi o B1 seguido de B2, A e D. Em relação às cepas isoladas de intestino delgado, 20 foram caracterizadas como ETEC. Pela filogenia, 23 isolados classificaram-se nos grupos A ou B1. Seis isolados de tecidos foram qualificados como ETEC e a maioria deles foram designados como pertencentes ao grupo D, pela classificação filogenética. A análise filogenética pode ser empregada em laboratórios de diagnóstico veterinário como um screening para isolados de E. coli, incluindo a possibilidade de seleção de cepas vacinais e levantamentos epidemiológicos.


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